Me pego muitas vezes refletindo sobre a minha própria situação quanto profissional docente não regular.
Eu estou sempre em busca de lugares para trabalhar, mas estes mesmos lugares são tão poucos que chega a causar desespero, por não ter certeza de trabalhar no mês seguinte.
Viver de oficinas é bom, pois por meio delas aprendo muito sobre a cultura do estado em que resido, sobre mim quanto pessoa e quanto profissional.
Ser oficineira era um sonho que tinha. Viver de arte e estar hora aqui e hora em outro lugar sempre me atraiu, porém a inconstância do trabalho é algo que me castiga bastante e acredito que enquanto não houver reais mudanças na forma em que a sociedade e as organizações estatais e privadas enxergam o teatro, essa realidade não será mudada.
Isso é triste, mas sempre o que me motiva é ouvir de um aluno o quanto sua vida se modificou depois que teve seu primeiro contato com o teatro.
Eu permanecerei firme, buscando essas mudanças de pensamento em todas as conversas que tiver ao longo de minha vida, por que quero que todos nós profissionais da área artística, e teatral principalmente, tenhamos o nosso espaço e o respeito que merecemos.
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