sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Midialização aliada ou vilã da cultura?

Não pretendo nestas linhas afirmar que o processo de midialização vivido hoje é 100% bom ou ruim, pois nunca devemos generalizar coisas híbridas.
O texto do Prof. Dr. Victor Andrade de Melo  da UFRJ me levou a refletir sobre esta temática tão presente nos processos de produção cultural.
O texto que recebe o título "A CIDADE, O CIDADÃO, O LAZER E A ANIMAÇÃO CULTURAL" carrega diversos questionamentos que nem mesmo será mencionado neste post. Mas quero atentar-me para alguns pontos que considero relevantes para esta discussão.
O processo de urbanização desordenado que foi se instalando nas últimas décadas nas grandes metrópoles, trouxe um crescente abismo social entre o centro e a periferia. 
Se pararmos para observar a distribuição geográfica dos bens culturais pelas cidades, vamos perceber que eles se encontram, em sua grande maioria, nos bairros mais nobres e centrais, o que torna seu usufruto privilégio de uns poucos.
Outra questão que merece ser mencionada aqui é a tendência de privatização dos eventos culturais públicos, e aqui destaco a midialização da atualidade como vilã neste processo, pois ao constitui padrões estéticos específicos, para que uma manifestação cultural possa ser comercializada, trata a cultura como mercadoria que pode ser contabilizada monetariamente.
Quando tratamos a cultura como produto de mercado, temos a perda da sua gênese que é o fator agregador tornando-a seletiva e exclusiva.
Nomear como cultura apenas os espetáculos esteticamente organizados, é algo extremamente perigoso para a manutenção da cultura de um povo, aquela que é transmitida oralmente, que nos liga a raízes do passado. Entretanto, a midialização das manifestações fez com que as mesmas ganhassem visibilidade.
Observamos então que a midialização não é totalmente vilã, pois ela ajuda na divulgação das manifestações culturais, embora ela formate essas manifestações fazendo com que elas deixem de ser populares e agregadoras.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

A Raposa e os Pintinhos

Este jogo pode ser usado para descontrair a turma e para aquecimento dos alunos.

Descrição:

O facilitador será a mamãe galinha e se posicionará em um dos cantos da sala, escolherá um aluno para ser a raposa, e este por sua vez ficará deitado no chão mais ou menos no meio do percurso e os demais alunos são todos pintinhos e devem ficar no canto oposto a mamãe galinha.
A mamãe galinha deve falar em voz alta e os pintinhos responder em coro, e no momento indicado a seguir a raposa vai correr para capturar os pintinhos, que ao serem abraçados pela raposa torna-se raposa na próxima roda.
O jogo termina quando sobrar apenas um, ou nenhum, pintinho.


Mamãe Galinha -> Venham cá meus pintinhos.

Pintinhos -> Tenho medo da Raposa.


Mamãe Galinha -> A Raposa está dormindo.


Pintinhos -> É mentira da senhora.


Mamãe Galinha -> Pode vir que eu estou no ninho.



(Todos os Pintinhos devem correr na direção da Mamãe Galinha e a Raposa vai se levantar e tentar capturar os pintinhos).



Obs. Os Pintinhos só estão a salvo se passarem para a área reservada atrás da Mamãe galinha, e o facilitador deve dar indicações como tomar cuidado com o corpo do colega para não machucar ninguém.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Eventos Escolares

Todos devem lembrar, que no seu próprio tempo como estudante havia algumas programações que tínhamos que participar dentro da escola, por fazer parte do programa letivo e dentre esses eventos, existe os Jogos Internos.
Enquanto somos estudantes, os Jogos Internos parecem um momento para estarmos dentro do espaço escolar sem ter a obrigação de escrever nada, pois podemos ir sem nem mesmo levar mochila.
Enquanto professor, vivemos o mesmo evento que eles, porém com uma responsabilidade diferente, pois tem que existir uma mobilização de todo o corpo docente para que esta atividade seja realizada com êxito.
Eu particularmente gosto da ideia de tornar o ambiente escolar um lugar acolhedor, onde o estudante possa se deparar com a possibilidade de experienciar os mais variados momentos formativos, os quais ele se lembrará com imensa saudade no futuro.
Com um pouco de boa vontade e trabalho em equipe é possível colocar em prática um misto de eventos contemplando datas importantes dentro do calendário escolar, mas temos de estar atentos para compreender que todos, sim todos, que trabalham dentro da escola se envolvam para que os educandos possam ter esta formação que foge de aprender os conteúdos dos livros, mas que o levará a ser uma criatura melhor, capaz de ajudar o próximo de forma generosa.
Isso só é possível se houver o exemplo a se seguir, logo mesmo não sendo uma habilidade pessoal, os professores e demais funcionários da escola deve dar o apoio necessário para que os eventos aconteçam de fato e não se torne um fardo pesado para uns poucos professores.