quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Teatralizar em construção do conhecimento

O teatro é uma linguagem artística que possibilita mecanismos de se discutir todos os assuntos relacionados à vida, e para se chegar a uma reflexão social da realidade em que os alunos estão inseridos, e o primeiro passo é ter bem claro os objetivos a serem alcançados, e para exemplificar trago o tema família, e suas diferentes composições existentes em nossa sociedade atual.
Mensionando os aspectos positivos e negativos que existem na famílias de cada aluno, segundo o seu próprio ponto de vista, passamos para a construção de cenas, tendo como base o improviso teatral, para tornar visível cada um dos conflitos familiares, como a violência, o companheirismo, a fofoca e a ajuda, que existe em praticamente todas as famílias para que possamos avaliar qual o papel de componente, incluindo a si próprio para se ter uma relação harmônica dentro da família.

Para se chegar a uma educação significativa é preciso incentivar os alunos, para que se tornem críticos, reflexivos e conscientes de seu papel de cidadão no mundo, pois só desta forma poderá transformar o meio em que vivem (Didática e prática no ensino da arte, 2014, p. 33).

REFERÊNCIA

GARCIA, Francislaine Campos. Didática e prática no ensino da arte. Maringá - PR, 2014.


Obs. Este post trata-se de um tracho de um trabalho meu realizado durante meu curso de especialização.

domingo, 15 de janeiro de 2017

Decisões necessárias na vida


Todos os dias somos colocados frente a escolhas e muitas vezes não nos damos conta de como elas causam efeitos em nossa vida.
Escolher o que, e se vai, comer no café da manhã parece algo banal mas isso pode acarretar em um mal estar durante o resto do dia, bem como escolher se aceita ou não uma proposta de trabalho.
Muitas vezes pedimos muito uma oportunidade e de repente aparece uma, mas ela lhe exige mudar de rota e abandonar o trajeto que tens percorrido.
Em meio a instabilidade financeira, uma chance de ter carteira assinada torna-se extremamente tentador, e é muito difícil ter que dizer não para algo que parece bom. Mas é necessário pelo fato de saber que não será feliz longe da arte que te escolheu antes mesmo de você entender que ela era para você.
O teatro é minha vida e não consigo imaginar felicidade longe dele, e por isso eu decido continuar esperando. Esperando alcançar o emprego que almejo, o emprego para o qual eu estudei e me preparo juntando todas as experiências dos processos teatrais que já vivi, e ainda espero que ele venha logo.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Eu quero que você faça...

As vezes me pergunto, se quem faz certos tipos de comentários e pedidos realmente acredita que seja possível concretizar o que eles pedem no espaço minúsculo de tempo que oferecem?
Sério, eu não sei como ainda me surpreendo, mas talvez seja por acreditar que ao escrever um projeto, ou até mesmo em bolar uma ideia, a pessoa deva analisar se é possível concretizá-la no prazo estabelecido.
Pois bem, quem trabalha com aulas de teatro para crianças, como eu, já deve ter escutado inúmeras vezes a frase: Eu quero que você faça um teatrinho com os alunos para... (o final de semana, para a próxima semana). E isso é querer nos deixar loucos, pois precisamos de tempo para trabalhar a temática para chegar ao resultado cênico e mais tempo ainda para conseguir reunir todos os elementos necessários para se fazer uma apresentação pública, como mencionei no post falando sobre o material que é preciso para realizar tal trabalho.
Quando ouço um pedido desse gênero, de forma muito educada eu falo para a pessoa as fases necessárias para se chegar a apresentação teatral das crianças e que o tempo tem que ser nosso amigo e carrasco que vai nos enforcar.
Espero que este desabafo não tenha causado cansaço, mas é importante perceber as situações as quais estamos sujeitos para aprender a lidar com pessoas que só se preocupam com resultado e não com processo de aprendizagem que ocorre durante o percurso de montagem teatral.

sábado, 7 de janeiro de 2017

E o Material?

A gente que trabalha com produções de resultados cênicos, mesmo que pequenos, como é o caso que acontece com o trabalho realizado com crianças nas escolas.
Trata-se de cenas curtas, muitas vezes vista somente pelos docentes e discente da instituição de ensino, porém que merecem ter elementos básicos para caracterizar as personagens e o ambiente da cena.
Trabalhar com pouco recurso é algo que precisamos aprender, mas não ter nem o mínimo que se pede para realizar a montagem, é algo que desmotiva o trabalho.
É triste não ter como fazer um figurino, simples que seja, para vestir as crianças que vão se apresentar, ou até mesmo confeccionar um adereço ou objeto que a cena pede para contextualizar a história que será apresentada. É triste para as crianças e para nós, profissionais da cena, que sabemos o quanto ajuda o ator as composições de cenário, o figurino, a maquiagem, a luz, o som...
Todos querem um resultado para ser apresentado publicamente, e cobram a composição do trabalho mas não ajudam para que ele aconteça.
Ai a gente escuta: "Precisamos pensar em estratégias para incentivar as crianças para fazerem as aulas de teatro". Mas o que realmente se têm feito para incentivar? Se não se disponibiliza nenhum centavo para que a montagem aconteça?
Precisamos repensar muitas coisas para que um trabalho real possa vir acontecer dentro das escolas, utilizando a arte como forma de expressão dos alunos.