domingo, 29 de abril de 2018

Ainda sobre Dicção

Alguns meses atrás eu fiz um post relacionado a exercícios de dicção e falei sobre a importância de uma boa dicção para a interpretação de um papel em cena.
Trago hoje, outro texto, semelhante ao anterior, mas este tem a letra "P" como destaque.
Respirar, articular e projetar a voz faz parte da preparação do ator para criar sua personagem, claro que não estou afirmando que o uso da voz seja a única forma de comunicar na cena, mas esse é outro assunto que abordarei em um outro post.

Segue abaixo a imagem com o exercício da letra "P".




domingo, 22 de abril de 2018

A Importância da Voz

Em uma conversa com a atriz Rita Ribeiro, uma grande amiga minha, que já tem sua qualidade vocal já comprometida justamente pelo uso inadequado no teatro, relatou sua preocupação em causar mais danos por conta da falta de cuidados que nós, artistas da cena, temos com a nossa voz.
Ela tem razão, pois estudamos num semestre, uma disciplina sobre voz e isso é extremamente pouco para construir suporte suficiente para o uso da voz na cena.
O acompanhamento com um profissional fonoaudiólogo é de suma importância para compreender as necessidades de cada voz, pois cada caso é único e deve ser acompanhado de forma particular para que todos os atores tenham seus exercícios direcionados para as suas necessidades. Entretanto a regra básica que serve para todos é relaxar a musculatura do pescoço, respirar profundamente e articular ao falar.
Stanislavski, Artaud e Grotowski falam sobre a estética da voz na preparação do ator, relatando a importância do uso da voz como um veículo de compreensão do texto e de sensibilização do público.
Esses três grandes nomes da teoria do teatro se preocupam com a voz do ator e tendo em vista sua função ela merece cuidados para evitar os danos neste recurso que faz parte da rotina de trabalho deste profissional.
No site abaixo, fala um pouco sobre a importância da voz para o ator de teatro.

http://www.centraldafonoaudiologia.com.br/dicas-de-saude/a-importancia-da-voz-para-o-ator-de-teatro



domingo, 15 de abril de 2018


Esta dramaturgia atravessou minha história de vida, numa fase em que eu estava vivendo grandes mudanças e o texto de Plínio Marcos "O Abajur Lilás" me fez refletir sobre todo o sofrimento vivido no período nebuloso da ditadura brasileira.
Eu conhecia a história desta fase de meu País pelos livros de história, mas viver este processo teatral, me permitiu uma vivência de algo antes de minha existência neste mundo. Ele me permitiu ser mais humana e mais inquieta quanto a políticas públicas que só geram mais sofrimento a sociedade do meu povo.
Este espetáculo me transporta na história e gera um sentimento de pertença e de necessidade de gritar.
Eu preciso gritar, precisamos gritar, a sociedade toda necessita ser atravessada por este espetáculo para compreender que a ditadura não agrega, ela destrói, ela divide, ela fragmenta.
Ela só deixa rastro de sangue e sofrimento.
Não podemos permitir que nosso direito de falar, de gritar seja sufocado.
Nunca mais vamos nos calar!

domingo, 8 de abril de 2018

Vida corrida

É impressionante como o tempo se encurta a cada dia.
Eu entendo que a rotina é necessária para que consigamos esquematizar as coisas em nossa vida, porém ela nos aprisiona de uma tal forma que não conseguimos encaixar coisas que gostamos de fazer dentro desta rotina.
Coisas que nos fazem feliz, que nos acrescentam quanto seres humanos e coisas que nos ajudam a expressar o que sentimos, como é o caso deste blog.
A vida de professora não é uma jornada fácil, é uma rotina pesada de planejar aulas, ministrar as aulas, corrigir trabalhos, montar avaliações, corrigir as avaliações, fazer atendimento dos alunos, passar toda essa rotina para os instrumentais pedagógicos, e tudo isso com prazos super apertados. Quando a gente pisca, estamos em cima dos prazos e com um monte de coisas para fazer.
Sempre temos muita coisa para fazer que nos sentimos culpados por descansar mais de cinco horas durante a noite.
Muitas vezes sou acompanhada por uma dor de cabeça constante, que sei que é gerada por exigir hora extra de meu pobre corpo que assim como toda máquina, precisa de manutenção.