quinta-feira, 23 de junho de 2016

Coerência nos ajustes dos Jogos

Encontrei-me em uma situação que acredito que, se não todos, a maioria dos recém formados enfrentam, que é: Como vou aplicar as teorias vistas em universidade em sala de aula? 
Esta pergunta assombra minha prática até hoje, pois muitas técnicas que eu estudei na graduação não são aplicáveis de forma direta aos meus alunos.
Ao planejar minhas aulas, eu tenho um objetivo para alcançar e aí vou buscando adaptar a técnica em jogos mais compreensíveis para as minhas turmas.

Trabalhei com meus alunos o Teatro do Oprimido, mas com minhas crianças do primeiro ano o Teatro Imagem, ganhou o formato de reproduzir cenas dos livros de literatura infantil.
Sim, para fazê-los conhecer esta técnica eu deixei de lado, por hora, a relação entre opressor e oprimido defendido por Augusto Boal, e dei espaço a ludicidade dos contos de fada.

Acredito que este tipo de atitude é o que todos nós professores temos que ter. Temos que dedicar um tempo extra (sim isso é acarretar mais trabalho a nossa jornada que já é longa) na hora do nosso planejamento das aulas e verificar se o que pretendo ministrar vai ter o resultado na vida do aluno que eu espero.

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