terça-feira, 28 de junho de 2016

Jogo de Mímica

As crianças simplesmente amaram a ideia, mas para o jogo de mímica realizado, eu propus um tema para criarmos.
Vivo em uma cidade que chove com muita frequência e foi justamente este ponto que usei como temática para este jogo.

Descrição:

Divida a turma em alguns grupos, (é sempre importante o trabalho coletivo e o ato de observar os outros) e para cada grupo dê o comando.
A temática é a mesma para todos os grupos e para a primeira rodada eu trabalhei:
Quais as Brincadeiras que fazemos na chuva?
Cada grupo de reuniu e criou a mímica que ia mostrar para os demais a brincadeira escolhida, e para este jogo eu coloquei a seguinte regra para a marcação da pontuação, sendo que o grupo só pontuaria caso os outros grupos adivinhassem em até três tentativas. Logo os alunos ficaram muito mais atentos ao jogo, pois todos queriam se tornar campeões.

A metodologia usada foi essa:
Tema: Chuva
1º rodada: Brincadeiras feitas na chuva;
2º rodada: Qual meu medo quando esta chovendo?;
3º rodada: O que gosto de fazer quando chove.

Obs. O professor deve estar atento para que a disputa não se torne algo ruim, tendo em vista que todos os grupos devem ser estimulados e elogiados durante a execução da tarefa e lembre-se que o campeão são todos os alunos que cumprirem a tarefa.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

O que há de errado?

Eu tenho tão claro em mim, a importância que o teatro tem na formação de cidadania que me pergunto, o que há de errado para outras pessoas não percebam sua importância?
Eu vivi uma experiência fantástica de autoconhecimento e de interação com o mundo por meio desta arte que quero que todos possam viver isso.
Nunca pensei que disponibilizar uma sala vazia fosse tão oneroso assim para uma escola.
Para se fazer aulas práticas, que são as aulas que os alunos mais amam, é só isso que precisa, de uma sala vazia, pois nós professores artistas trabalhamos muitos aspectos do indivíduo trabalhando sua conscienciosa corporal.
Os materiais necessários para se fazer as aulas são tão poucos comparados aos benefícios que o teatro traz na vida das pessoas, que realmente não entendo por que criar obstáculos para não implementar esta disciplina na escola?
Fico muito triste em perceber que quando os orçamentos têm que ser revistos, a arte é considerado gasto. É olhado como prejuízo e não como investimento e algo indispensável para a vida.
Espero que esse pensamento se modifique enquanto a humanidade ainda tem jeito.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Teatro: Disciplina ou Atividade Complementar?

Embora já seja garantido por lei a disciplina de teatro nas escolas, a maioria afirma não ter instalações adequadas para a inserção desta disciplina de forma curricular.
Este é o problema que enfrento diariamente, pois quando há espaço na escola eles oferecem como atividade complementar mão obrigatória ou querem o profissional para montar as peças para as datas comemorativas, principalmente no Natal.
As vezes me pego pensando até quando esta situação vai se sustentar?
Nós professores artistas temos de nos desdobrar em mil na tentativa de garantir uma renda que na maioria das vezes mal cobre os gastos básicos para o sustento.
É muito triste perceber que a arte não é encarada como uma profissão e sim como um passatempo, que deveria preencher o tempo ocioso, não passando de mero entretenimento.
Eu faço arte para viver, eu vivo de arte, e tenho esperanças que a sociedade perceba que sem as manifestações artísticas, sem a sensibilidade e aprendizado que o fazer artístico nos proporciona, somos humanos sem humanidade, ou seja, estamos sempre vazios perante o mundo a nossa volta, apenas recebemos de forma passiva tudo o que nos é imposto pelo outro.

Jogo: Leitura de Imagens

Tendo como base o Teatro Imagem de Augusto Boal. Este jogo foi adaptado para uma turma de 1º ano escolar.

Descrição:

Levar diversos livros de literatura infantil, e o professor deve estar atento para que estes livros sejam atraentes, contendo ilustrações, pois nesta fase as crianças não dominam a leitura ainda.
Depois de deixar os alunos manipularem os livros, buscar dar destaques as cenas emblemáticas da história e pedir que eles reproduzam com seu corpo a cena.

Este jogo é bem divertido e para dar mais dinamicidade ao jogo, usei um dado para sortear a cena que seria trabalhada.
Para que este jogo aconteça o professor deve ter em mão uma boa diversidade de livros de literatura infantil e se quiser trabalhar como eu, também precisa ter um dado.

Eu gosto de trabalhar com diferentes indutores de aprendizagem e incentivar a leitura por meio do contato com os livros e a construção de cenas por meio da leitura visual das imagens.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Coerência nos ajustes dos Jogos

Encontrei-me em uma situação que acredito que, se não todos, a maioria dos recém formados enfrentam, que é: Como vou aplicar as teorias vistas em universidade em sala de aula? 
Esta pergunta assombra minha prática até hoje, pois muitas técnicas que eu estudei na graduação não são aplicáveis de forma direta aos meus alunos.
Ao planejar minhas aulas, eu tenho um objetivo para alcançar e aí vou buscando adaptar a técnica em jogos mais compreensíveis para as minhas turmas.

Trabalhei com meus alunos o Teatro do Oprimido, mas com minhas crianças do primeiro ano o Teatro Imagem, ganhou o formato de reproduzir cenas dos livros de literatura infantil.
Sim, para fazê-los conhecer esta técnica eu deixei de lado, por hora, a relação entre opressor e oprimido defendido por Augusto Boal, e dei espaço a ludicidade dos contos de fada.

Acredito que este tipo de atitude é o que todos nós professores temos que ter. Temos que dedicar um tempo extra (sim isso é acarretar mais trabalho a nossa jornada que já é longa) na hora do nosso planejamento das aulas e verificar se o que pretendo ministrar vai ter o resultado na vida do aluno que eu espero.

Avaliação

Sempre é bom ter um retorno dos alunos a respeito do caminho percorrido.
As aulas de teatro devem ter dentro de seu plano de ação um momento reservado para uma avaliação aberta da turma.
Esta avaliação não deve ser com teor de pontuação, mas deve ser colocada como uma conversa que pode ser de forma aberta na qual os alunos se manifestam de forma oral ou por escrita respondendo a perguntas predeterminadas pelo professor.
O que importa é planejar dentro da metodologia um momento para se avaliar e perceber como os alunos estão recebendo tudo o que se tem aplicado.
Eu particularmente não coloco momentos de avaliação ao final de cada aula, até por que o tempo é relativamente curto, mas de tempos em tempos vou vaiando com os tipos de proposta para avaliação.
Deixar os alunos livres para falar é uma boa estratégia quando o processo já está em andamento a um bom tempo e os alunos já se conhecem e sentem-se seguros para falar, do contrário a avaliação escrita é mais indicada.
Este tipo de mecanismo avaliativo é de suma importância para o melhoramento do trabalho do professor.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Jogo das Velocidades

A linguagem teatral nos permite trabalhar o indivíduo de forma completa e o jogo a seguir é para percepção do corpo no espaço e de autoconhecimento corporal por meio da expressividade do mesmo.

Descrição:

Todos os alunos devem encontrar-se em pé de forma aleatória na sala e o jogo inicia-se com o comando do professor que lhes dirá que eles devem caminhar o mais lento que conseguirem. Neste momento o professor deve ir fazendo com que os alunos prestem a atenção em como seu corpo se comporta para atingir aquela velocidade.
Em seguida o comando será para aumentar a velocidade e ir percebendo como e quais partes do pé tocam o chão e como os braços precisam se posicionar para garantir o equilíbrio.
O professor deve decidir quantas velocidades ele vai dividir até o ponto dos alunos precisarem correr. Esta será a última velocidade e devemos ter atenção para lembrar que os alunos devem ter atenção aos colegas para não esbarrar em ninguém durante o seu deslocamento no espaço.

Este jogo trabalha muitas coisas, desde noção de espaço, atenção, foco, coordenação motora, dentre outros aspectos.
Vale muito a pena levar este para a sala de aula.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

O lugar do Teatro na Escola

Ainda estamos enfrentando uma fase muito difícil com relação a esse lugar dentro da instituição de ensino, pois a linguagem teatral entra como atividade extracurricular, não obrigatória e na maioria das vezes considerada desnecessária para a formação educativa dos alunos.
Complicada essa situação, pois quando não reconhecem o valor que a arte teatral tem e o potencial educativo, este profissional fica fragilizado.
Quando não temos espaço para desenvolver o nosso trabalho dentro de sala de aula, sendo apoiado pela escola como um todo, os pais não aprovam a participação dos seus filhos neste tipo de atividade. Pensando que trata-se de perda de tempo, não percebendo as reais competências que são trabalhadas por meio do teatro.
Não culpo o julgamento dos pais, por que se eles não são informados de forma clara a oportunidade que seus filhos estão tendo e esclarecer que as aulas de teatro não será voltada para formação de atores, mas sim para a formação de cidadãos conscientes e críticos.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Dividindo conhecimento

Quero dividir uma postagem que fiz em outro blogger que tenho, pois aqui sendo um diário, penso que tenho espaço para compartilhar tudo e no outro tenho postagens mais críticas, porém igualmente a este ligado a arte.
O texto nada mais é que a definição de forma bem objetiva do que é Arte-Educação.

Terra, Céu e Mar (Jogo)

Este jogo trabalha a tenção e coordenação dos alunos.

Descrição:

Organizar os alunos formando uma fila indiana, ou seja, um atrás do outro, e passar o comando do jogo de forma clara para que todos compreendam.
O local onde a fila esta formada é a TERRA e o lado direito será o CÉU e o esquerdo será o MAR. Logo o professor deve posicionar-se de frente para a fila e projetar sua voz dizendo um dos três lugares e as crianças devem dar um salto na direção do local.
O professor pode pular para o lado certo ou não para testar a atenção das crianças.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Escrita criativa (Jogo)

Buscando sempre estimular os alunos nos mais variados campos que o teatro trabalha, temos a escrita criativa como um jogo maravilhoso para a produção textual para a cena, de forma a envolver todos os alunos no processo.

Descrição:

Distribuir uma folha de papel para cada aluno e eles devem ter em mãos um lápis ou caneta, para escrever nesta folha.
Todos juntos podem decidir qual tema será abordado, como por exemplo Páscoa, e por meio deste tema escrever uma frase relacionada a ele e em seguida passar a folha para o colega escrever a sua.
Cada um escreverá uma frase na folha de todos os colegas e no final do jogo teremos bastante material para produzir um jogral ou esquete com os alunos.

O trabalho do professor será em fazer a costura de tudo o que foi produzido para que possa gerar um texto único.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Atenção

Sempre é importante o professor de teatro preparar a aula pensando em um plano B, pois as vezes temos que rasgar e queimar tudo o que havíamos planejado e improvisar um novo caminho para chegar no resultado esperado.
Sabemos que existe diferentes formas de se traçar uma rota para sair de um ponto inicial e chegar na meta final e mesmo que a turma não se mostrando muito interessada em embarcar com você no caminho que você predeterminou, nós temos de conseguir unir o desejo dos nossos alunos ao nosso objetivo.
Acredito que esta habilidade do professor de teatro é ferramenta mais importante que temos. A nossa capacidade de improvisar. A capacidade de responder de forma satisfatória frente ao inesperado.

Gostaria de compartilhar agora uma experiência que tive ainda em meu tempo de estágio, na companhia de uma professora que admiro muito chamada Maridete Daibes.
Meu estágio e pesquisa de campo para o desenvolvimento de meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) foi na turma desta educadora incrível, e com ela pude presenciar a importância a capacidade de improvisar do professor.
Em uma aula anterior as crianças haviam construído juntamente com a professora fantoches e o plano de aula para aquele dia era construir histórias e as crianças já não se mostraram interesse em interagir com os fantoches e a professora teve que recriar sua aula quando as crianças encontraram um pandeiro na sala.
A professora que estava muito atenta, percebeu o interesse das crianças pelo instrumento musical e conduziu sua aula utilizando o som dele para que os alunos criarem cenas.

Foi uma grande aula para mim.
O que aprendi naquela aula que aparentemente tinha dado errado, foi uma das mais valiosas lições de profissionalismo que tive.

Resignificação de objetos (Jogo)

Este exercício estimula a criatividade, pois vamos trabalhar na esfera do faz-de-conta.
Este jogo trata-se de ter em mãos um objeto e transformá-lo em outro por meio da interação do jogador com ele.

Descrição:

O professor deve escolher um objeto qualquer, como por exemplo, uma caixinha de fósforos vazia, e colocá-la no meio do circulo criado com os alunos, que podem estar sentados ou em pé.
Cada aluno terá a oportunidade de ir para o centro da roda e manusear a caixinha (objeto) transformando-o em outra coisa.
Exemplo: Passar a caixinha nos cabelos transformando-a em pente.

Este jogo pode ser trabalhado com qualquer faixa etária, tendo a penas o cuidado de escolher um objeto que não coloque a turma em risco.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Estar antenado sempre

Algo que todo professor tem que ser, é antenado.
Mas já pararam para pensar o que exatamente significa isso?
Eu acredito que isso seja referente a tudo que acontece na atualidade em todos os aspectos, principalmente ao que diz respeito ao universo infanto juvenil.
Dou aula para crianças e adolescentes, então sempre é bom conversar com eles sobre coisas do cotidiano e fazer pesquisas das músicas que são os hits do momento e com o grande acesso deste grupo na internet, temos de estar atentos para os youtubers famosos, pois tudo isso faz parte da vida deles e serve como matéria prima para a criação de cenas. Sim, eu uso como indutores esses pontos, e isso me torna próxima dos meus alunos.
Ser um professor amigo é fundamental para que os alunos possam ter uma experiência teatral mais completa.
Construir um vínculo com a turma deve ser a primeira missão do professor, pois a confiança entre professor e aluno é que vai facilitar o processo das construções cênicas no decorrer do ano.
Conhecer cada um dos alunos é um indivíduo único e merece ser tratado com atenção, sempre tendo em vista as necessidades de cada um.

Desabafo

Como este blogger foi criado para funcionar como um diário, onde registro minhas experiências como professora, sinto-me a vontade para escrever algumas linhas sobre como me sinto, tanto como professora como profissional da cena.
Eu estava em temporada no final de semana passado, e por isso ficou muito complicado fazer as postagens diárias, até mesmo por que não sei mexer em todas as ferramentas oferecidas nesta plataforma, então fiquei em falta, mas tentarei fazer mais postagens nos próximos dias para compensar e assim deixar tudo certo novamente.

Quem tem a experiência de produção de espetáculo sem duvida compreenderá bem o que vou escrever nas próximas linhas, e quem ainda não as tem, terá a oportunidade de conhecer um pouco esta triste realidade que vivi.

O espetáculo é lindo, sou apaixonada por ele. Eu escrevi junto com um grande amigo e fui convidada a participar da montagem como assistente de direção, e o processo foi muito prazeiroso e de muitos aprendizados.
Para a segunda temporada recebi um convite maravilhoso, que foi fazer também a iluminação, e isso me deixou muito alegre, por que senti que confiavam no meu trabalho recém-começado, que é como iluminadora cênica.
Tudo parecia caminhar bem até não conseguirmos a presença de público de forma satisfatória, e até agora me entristece o coração, pois eu acredito muito no trabalho de todos que estão no processo, e sei o quanto todos nós batalhamos para dar vida para o espetáculo.
Depois da primeira temporada fizemos reunião para avaliação e percebemos que tínhamos que trabalhar em dois pontos que percebemos falhas e desta vez eles foram resolvidos, mas não foi suficiente para atrairmos um grande público.
Estou aqui buscando estratégias para melhor vender o espetáculo e se alguém tiver ideias para compartilhar, mesmo que não consiga respostas agora, eu ficaria feliz e tenho certeza que quem um dia vier a ler estas linhas terá mais infirmações se houver comentários, por que o intuito é ter troca de experiências, para que possamos crescer e nos ajudar a sermos profissionais cada vez melhores.

Prometo que vou tentar sempre manter um padrão de texto não muito longo para não cansar a leitura de ninguém, mas hoje precisava desabafar.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Jogo do Espelho

Este jogo é bem conhecido, mas como ele faz parte de minhas aulas eu o colocarei aqui para registrar e servir como apoio para quem por ventura usar este blogue como fonte de pesquisa para suas aulas de teatro.

Jogo do Espelho

Descrição:

Dividir a turma em duplas, um aluno ficará à frente do outro olhando-se e mantendo uma cerca distância entre eles. Novamente as duplas devem decidir quem será o primeiro (este primeiro será a imagem, ou seja quem criará os movimentos) e o outro será o reflexo (quem imitará de forma espelhada os movimentos do colega).
O professor deve explicar como o jogo funciona de forma clara e objetiva, por meio de demonstração, na qual ele deve falar da importância do olhar focado no colega, pois o objetivo é o movimento ser executado ao mesmo tempo pelos dois integrantes da dupla.
Depois de um tempo (a critério do professor) deve-se trocar a função dos alunos, e neste segundo momento quem era o reflexo passa a ser imagem e criar os movimentos.

Obs. O professor deve estar atento para que não haja conversas durante o exercício, pois este trabalha a atenção dos alunos e também o professor deve passar comandos como: Nunca dê as costas para seu reflexo, se não ele não poderá ver o movimento que você faz.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Frutas (Jogo)

Este jogo se encaixa bem quando o professor quiser trabalhar a atenção e a criatividade da turma.

Frutas

Descrição:

O professor pergunta a turma quais as frutas que eles mais gostam de comer, e dessas frutas ele escolherá três para trabalhar.
Deve pedir que cada aluno fique sentado em uma cadeira formando um círculo e o professor ficará no centro e iniciará atribuindo a cada aluno o nome de uma das três frutas escolhidas e em seguida contará uma história que envolva as frutas e quando falar "CAIU NO CHÃO" as crianças que possuem o nome da fruta que foi ao chão deve trocar de cadeira e o professor buscará um lugar para sentar. Sendo assim sempre ficará alguém em pé para contar a história, e se o professor quiser trabalhar mais ainda a atenção dos alunos pode colocar uma regra extra, como por exemplo, a partir da terceira vez que ficar em pé além de contar a história a pessoa terá que imitar um animal.
As histórias devem ser simples, mas cada vez terá que ser uma criação diferente, por exemplo:

Minha mãe me pediu para ir na feira comprar Maçã, Goiaba e Mamão, e o feirante para economizar sacolas resolveu colocar todas no mesmo saquinho e a sacola não aguentou aquele peso todo e arrebentou. Todas as frutas caíram no chão.

Neste caso todos deveriam tocar de lugar, porém quais frutas vão ao chão depende de quem conta a história.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Escultura Corporal (Jogo)

Este jogo é muito interessante, pois trabalha além da criatividade, o conhecimento e domínio corporal.

Escultura Corporal

Descrição:

Divide-se a turma em duplas e eles decidem quem será o primeiro. Quando este comando for executado o professor pedirá que este que iniciará crie uma escultura modelando o corpo do colega, para ficar mais dinâmico o professor pode estipular quantos movimentos o escultor pode fazer para concluir sua escultura.
O colega que estiver sendo modelado deve  ficar na posição que o colega criou tornando-se uma estátua por alguns instantes.
O exercício é concluído quando os dois da dupla passarem pela posição de escultor e de escultura.

Obs. O jogo pode ser repetido várias vezes trocando a quantidade de movimentos trabalhando cada vez mais a criatividade dos alunos.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Jogo de Apresentação

Um dos jogos de apresentação que mais uso e que acho que funciona para qualquer faixa etária é este, que vou tentar descrever passo a passo de uma forma que se torne compreensível.

O jogo é do Nome + Movimento

Descrição:

Formar uma roda com os alunos e o professor vai iniciar demonstrando como o jogo funciona. Para que o jogo aconteça basta o participante dizer seu nome para que todos escutem, e todos devem repetir o nome e imitar o movimento criado. Por exemplo, eu diria "Patricia" e o movimento poderia ser bater palmas.
A medida em que os alunos forem dizendo seus nomes e criando seus movimentos, você professor vai de hora em hora relembrando tudo o que já foi criado para se assegurar que nada será esquecido e também cabe a você estimular a criação de movimentos sempre novos, e quando todos tiverem se apresentado a turma terá uma coreografia criada de forma coletiva que será sempre diferente.
Este jogo além de trabalhar o entrosamento e a criatividade da turma, faz com que por meio da repetição o professor consiga memorizar a maioria dos nomes dos novos alunos.

Espero que tenha conseguido descrever de forma clara como funciona o jogo, mas caso hajam dúvidas, basta deixa comentários.

domingo, 5 de junho de 2016

O Jogo Teatral

Trabalhar a linguagem teatral em sala de aula, não é uma tarefa simples, pois nós quanto professores temos de nos desdobrar para planejar uma aula na qual as crianças se divirtam e que possamos trabalhar as competências necessárias para a sua aprendizagem.
Criar um plano de aula prático, temos que ter em vista o uso dos jogos teatrais. Por meio deles nós conseguimos estimular a criança em diversos aspectos para que elas tenham uma formação mais ampla.
Os jogos teatrais trabalham a motricidade, o cognitivo, trabalho em equipe, dentre outros elementos que enriquecem o lado humano e sensível das pessoas.
Vivemos em uma sociedade que a cada dia se esquece mais do significado da palavra generosidade. Estamos em um mundo que nos ensina a não dividir conhecimentos com os colegas, pois este pode nos tornar dispensáveis dentro da função que exercemos no mercado de trabalho.
O teatro trabalha por outro viés, o de que somente trabalhando juntos seremos perfeitos, pois um completa o que falta no outro.
O teatro é uma arte coletiva desde sua essência na Grécia, onde o culto ao deus Dionísio colocava em um mesmo ambiente todos os seguidores que em meio ao frenesi se misturavam e experimentavam o próprio deus em seus corpos.
Os jogos teatrais nos permitem relembrar este momento da história do teatro e coloca-nos frente a frente com o outro, e este universo que o jogo teatral coloca, nos permite viver a experiência de generosidade, onde eu divido o que sei com todos para que a melhor solução seja encontrada.

sábado, 4 de junho de 2016

O Improviso

Realizei uma pesquisa voltada à improvisação teatral, para desenvolver meu trabalho de conclusão de curso (TCC), e por meio desta pesquisa percebi que sem o uso de improvisação eu quanto professora não conseguiria dar aulas de teatro para crianças.
A improvisação é um recurso da linguagem teatral que torna o seu fazer algo possível a qualquer ser que tenha o mínimo de vontade de experimentar o teatro.
Os jogos de improviso estimulam a criatividade e fazem com que haja maior integração e confiança entre a turma, ou grupo que se esteja trabalhando. E também utilizo muito os jogos de improviso para criação de cena e de textos.
Colocar os alunos como parte ativa do processo é de suma importância para que eles consigam se reconhecer nos resultados e possam crescer ainda mais por serem criadores do que se esta desenvolvendo no decorrer do trabalho.
A arte de improvisar também se faz presente no trabalho de planejar as aulas e de ter que lidar com a não aceitação de alguma atividade proposta e ter que criar outra, estilo plano B, de forma imediata e inesperada.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Mercado de Trabalho

Bom, quando escolhi fazer do teatro minha profissão eu sabia que enfrentaria muitos desafios, pois a arte como um todo não é algo valorizado, principalmente na localidade onde moro.
Mesmo sabendo que teria de lutar todos os dias, a arte teatral se tornou a minha vida e se desistisse dele era como se desistisse de viver. 
Eu escolhi vivê-lo e por isso hoje registro algumas das minhas experiências, na esperança que ajude alguém em algum lugar, a se fortalecer e continuar sua jornada de professor de teatro e de artista da cena, ou seja, de professor artista.
O nosso mercado de trabalho tem que ser construído por cada um de nós, profissionais da área, pois as escolas não se mostram de forma acolhedora, pelo fato de ter que se adequar para que o teatro possa fazer parte da grade curricular do ensino. Sendo assim temos de fazer projetos mostrando/provando a importância que o teatro tem na formação escolar e demonstrando que os recursos materiais necessários para implementar o teatro na escola não gerarão grandes encargos financeiros a escola.

Mais para frente postarei mais detalhes de como fazer projetos de forma simples e eficazes, no qual o diretor ou coordenador pedagógico, conseguirá compreender os benefícios que a linguagem teatral pode trazer dentro da educação.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Por que Teatro?

Tendo em vista que decidi escrever um pouco sobre minha experiência como professora de teatro, acho que devo tecer aqui algumas informações sobre a decisão de me tornar profissional da educação dentro da área artística.
Eu acredito na educação. Acredito que somente por meio dela o ser humano pode ser verdadeiramente capaz de afirmar que é cidadão consciente de seus direitos e deveres dentro da sociedade.
Descobri na arte teatral uma forma de empoderamento do indivíduo, pois esta linguagem estimula o pensamento crítico e a expressividade dos que se permitem entregar-se aos braços de Dionísio e provar da arte com o seu corpo e alma.
Escolhi teatro, por que ele é a representação da realidade de um povo, de uma classe, de uma geração, ou seja, o teatro é a representação da vida.
E o que pode ser mais importante que a vida?
Eu respondo que é o direito de viver com dignidade, e só podemos viver dignamente quando compreendemos o mundo que vivemos, quando somos protagonistas do espetáculo de nossa existência neste planeta.
Por ter necessidade de viver é que o teatro me escolheu e se mostrou a mim no campo educacional, para que eu tivesse a oportunidade de experienciar a arte por meio da educação.

Apresentação

UM POUCO SOBRE MIM


Sou professora formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA) no curso de Licenciatura Plena em Teatro e fiz um programa de intercâmbio em Portugal e lá fiz o curso de Licenciatura em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra (UC), e neste momento estou finalizando a Especialização em Metodologia do Ensino da Arte pelo Centro Universitário de Maringá (UniCesumar).
Este blogger foi criado para ser uma espécie de diário de bordo de uma professora de teatro, que encontrou na escrita de suas vivências diárias o consolo frente as dificuldades encontradas dentro do mercado de trabalho, da escola e na sala de aula.
Espero que publicar as minhas lutas possa ajudar outras pessoas em suas batalhas pessoais, e que possamos vencer juntos, trocando experiências e tornando o nosso trabalho de professor artista cada vez melhor.